sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Vem cá, deita do meu lado, fica mais um pouquinho. Me dá a sua mão, coloca o ritmo do seu coração no meu; me dá um beijinho, me traz uma rosa, uma pétala ou um carinho ou um docinho. Pode trançar os meus cabelos quando quiser, dar nó na minha cabeça, roer minhas unhas, meus sentidos, meus suspiros. Pode levar tudo pra você, se quiser levar o meu coração, pode levar também, é de graça; mas você sabe, né, meu amor já é todo seu, de qualquer jeito, você levando ou não. Vem cá, aperta minha cintura com força, desfila pelos cantos com sua silhueta bem definida, me dá mais um beijinho. Ou sussurra no meu ouvido aquela música que eu gosto, aquela mesma que nós dois escutamos juntos no seu carro uma vez e você disse que era “nossa.” Traz o “nós” de volta, faz uma visita, fica para o chá, o café, o suco ou o sorvete, qualquer coisa que você preferir. Desde que você fique, está tudo bem. Pode trazer suas malas, sua bolsa, ou seu celular ou um fio de cabelo: qualquer pedacinho que você deixe aqui, está bom para mim. Desde que você fique o suficiente para que eu queira que você vá. Desde que quando você vá, saiba que está levando tudo de mim com você, que uma hora você vai ter que voltar para devolver, para colocar de volta no lugar. Traz seus risos e a suas bochechas vermelhas, seu narizinho empinado, a voz abafada. Apóia o queixo nas mãozinhas, dá um sorriso, um sorrisão, e depois põe o sol de volta na minha janela, nas minhas manhãs sem luz. E depois vai. Vai e fica por lá, no mundo, na cidade longe, até quando sentir que é preciso voltar, que a sua outra metade te espera com os pés descalços na areia e observa as ondas que vêm e vão e vêm e vão e vêm. Volta sabendo que eu vou estar aqui.

Vem cá, deita do meu lado. Você não quer ficar um pouquinho mais dessa vez?


sábado, 8 de setembro de 2012

Vai se foder, obrigada.

sábado, 25 de agosto de 2012

"Those days are gone, now the memories are on the wall. We were so young, I think of him now and then."

sexta-feira, 11 de maio de 2012

So what?

E me dá uma saudade irracional de você. Assim, do nada. Caio Fernando Abreu

I still think abt you sometimes, hope you are ok


sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

IGA


Faz muito tempo que nem sequer entro neste blog. É só quando eu estou realmente me sentindo mal e sem ninguém que eu penso em escrever aqui. Pode soar clichê mas eu passei os melhores 15 dias das minhas férias na casa de uma amiga e é inexplicável o quanto eu cresci e me aproximei de tantas pessoas que eu posso chamar de "amigos" agora. Machuca saber que eles me querem lá o quanto eu preciso estar perto deles. E eu não sabia que me faria tanta falta estar longe daquele projeto maravilhoso de cidade. Foram tantas risadas, gestos e carinho que compartilhamos que não existem palavras pra descrever do que eu sinto mais falta. Acho que é da reciprocidade que todos me trataram, foi sensacional, como diz ela. Aqui está tudo tão remoto, chato, e parece a todo momento que uma parte de mim está faltando. Não estou feliz, rindo, e me sentindo completa. Acho que esse sentimento só é suficiente quando o ambiente em que se está te faz sentir bem. Não precisava agora nem de jet ski e nem de gasolina, juro, só queria estar conversando e me apaixonando um pouco mais pelas pessoas que eu conheci. Então obrigada, e espero que se importem comigo o quanto eu me importo com vocês.

Que isso novinha, que isso?

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Amor

Talvez o que mais machuque é a esperança. E eu não preciso tê-la agora, ela podia ir embora. Sumir. Acredito que nesse momento, eu preciso decidir e relaxar a minha vida. Faz uma droga de um ano. Ou vai fazer. Tanto faz. Eu estou cansada de esperar uma coisa que não é uma certeza. Vai embora. Vai para longe, não volta. Fico ouvindo Tegan and Sara, é para morrer de nostalgia.
"Você ficou acordado durante a noite olhando para o teto acima. Puxando peças de fora e é um desperdício de tempo continuar lutando para se lembrar de que nada está perdido no fim. When you burn, burn, burn your life down"
Eu só queria parar de chorar um pouco, e que alguém fizesse essa maldita falta parar. Se ela não para nunca, se já passaram-se tantas pessoas na minha vida, e da única que eu ainda me importo é você, o que há de errado em eu necessitar da sua presença? Eu não sei porque tudo isso continua se eu gostaria tanto que sumisse.
E o pior de tudo, eu te amo, eu te amei todo esse maldito tempo. E platonicamente você continuava ali, como se nunca tivesse nem sequer mudado. Como se sua vida tivesse parado e a minha seguido em frente. Só queria que você desaparecesse da minha vida.
Só tenho uma pergunta: Porque isso não acaba?

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