segunda-feira, 9 de novembro de 2009



A brisa se transforma em vento
O vento desliza junto com a folha até a árvore ao lado
A árvore está com frutas vermelhas
Elas estão suculentas e macias

O cheiro é tão familiar que não o sinto
Sento embaixo da árvore para descansar
A árvore deixa a fruta cair
Pego a fruta e a mordo com vontade

O vento fica mais forte
O pó suja minha roupa e impregna-se em meu cabelo
O tempo começa a se fechar
Um pingo bate de soslaio em minha face

Cuspo as últimas sementes e levanto
Tampo um poucominha visão
Aperto meus passos para não me molhar

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